Hérnia abdominal: sintomas, diagnóstico e tratamento
A principal característica da hérnia abdominal é a proeminência de algum órgão para fora do corpo. Pode ser percebida devido a um inchaço ou caroço na região da barriga, sobretudo acima ou dentro do umbigo e na virilha.
O inchaço é formado quando o conteúdo, normalmente o intestino, consegue ultrapassar o músculo abdominal e forma um saco herniário.
Em muitos casos, não provoca sintomas ou apenas um leve incômodo. No entanto, quando o orifício da passagem do órgão fica mais estreito, ocorre o que é conhecido como hérnia encarcerada. Assim, pode causar manifestações como:
- Dor intensa no local da hérnia ou no abdômen;
- Inchaço e vermelhidão;
- Náuseas e vômitos.
O diagnóstico de hérnia é feito através de um exame físico que avalia o inchaço do abdômen e um ultrassom para confirmação.
A condição é grave e deve ser tratada o mais rapidamente possível, já que existe o risco de faltar circulação sanguínea para os órgãos e gerar inflamação, perfuração, infecção e morte das células.
Embora, em alguns casos, possa regredir sozinha, o tratamento mais indicado para hérnia é a cirurgia. O procedimento é feito em centro cirúrgico e dura cerca de uma hora. Através de uma abertura no abdômen ou pode videolaparoscopia, os órgãos são empurrados de volta para o interior da barriga.
Caso os músculos abdominais estejam enfraquecidos, pode ser necessária a inserção de uma tela para reforçar a proteção e evitar a formação de uma nova hérnia.
O paciente, normalmente, tem alta em um ou dois dias. Os cuidados durante a recuperação incluem uso de analgésicos ou anti-inflamatórios para dor (prescritos pelo médico), não fazer esforços por 7 a 10 dias, voltar às atividades físicas mais intensas somente após 30 dias e retornar à consulta com o cirurgião para reavaliação depois de uma semana.
Para mais informações, entre em contato com o Instituto Vitale.