Endocrinologia é a área da medicina responsável por cuidar do funcionamento das glândulas que produzem e secretam diversos hormônios no organismo. Tais tecidos podem ser, por exemplo, a tireoide, hipófise, hipotálamo, suprarrenais, gônadas e pâncreas. Além disso, outros também podem estar associados ao controle de substâncias reguladoras, como gordura, estômago, intestino, rins e pele.
A endocrinologia está ligada à metabologia, que estuda o metabolismo humano e as transformações energéticas que possibilitam a sobrevivência, tendo como fonte a alimentação. As duas especialidades caminham lado a lado, e isso permite um desenvolvimento adequado, controle do peso, da composição corporal, dos processos de fertilidade e envelhecimento.
O ideal para uma boa qualidade de vida se resume em quatro pilares:
- Tratamento adequado das disfunções hormonais;
- Alimentação equilibrada;
- Prática regular de exercícios físicos;
- Qualidade do sono e controle do estresse.
Quando procurar um endocrinologista?
É recomendado que as pessoas procurem o endocrinologista sempre que apresentarem sintomas que possam indicar uma doença endócrina. Inclui, por exemplo, problemas na tireoide, obesidade, diabetes, problemas na menopausa, distúrbios menstruais, infertilidade e excesso de pelos.
As manifestações variam conforme o hormônio em questão. Em relação ao diabetes, por exemplo, o paciente pode apresentar emagrecimento, aumento da necessidade de urinar, sede excessiva, perda de sensibilidade e alterações visuais. Já na tireoide, podem surgir sintomas como cansaço, perda ou ganho de peso, esquecimento e mudanças no hábito intestinal.
Além disso, também é recomendado procurar o especialista nos casos em que o indivíduo não consegue emagrecer mesmo seguindo uma alimentação saudável e praticando exercícios. Esta situação pode estar relacionada a uma disfunção glandular, por isso o médico poderá ajudar no diagnóstico e tratamento.
Como tratar doenças endócrinas?
O método de tratamento depende da causa e das consequências clínicas do problema. Por isso, o especialista deverá, primeiramente, avaliar vários aspectos para chegar à origem do distúrbio e determinar os riscos.
No entanto, em geral, os tratamentos costumam envolver reposição hormonal ou cirurgia, mas apenas quando o paciente apresenta tumores, por exemplo.