Câncer de pâncreas

O pâncreas é uma glândula do aparelho digestivo que fica localizada na parte superior do abdome e atrás do estômago. Possui duas funções distintas: a função endócrina, responsável pela produção de insulina (hormônio que controla o nível de glicemia no sangue) e a função exócrina, responsável pela produção de enzimas envolvidas na digestão e absorção dos alimentos. Ele é composto por três partes: cabeça (lado direito); corpo (seção central) e a cauda (lado esquerdo).
A maior parte dos casos de câncer de pâncreas atinge a região da cabeça do órgão. Esta doença é rara em pessoas com menos de 30 anos. Ela atinge praticamente na mesma proporção homens e mulheres, em geral, com mais de 50 anos e especialmente entre os 65 e 80 anos.
No Brasil, o câncer de pâncreas representa 2% de todos os tipos de câncer, sendo responsável por 4% do total de mortes por câncer.
Fatores de risco
Geralmente, não é possível determinar a causa da doença, entretanto, o fator mais importante é o cigarro. Outros fatores de risco são:
- Pancreatite crônica;
- Aplicações anteriores de radioterapia;
- Diabetes tipo 2;
- Exposição prolongada a pesticidas e produtos químicos;
- Algumas síndromes genéticas;
- Cirurgias para tratamento de úlceras ou retirada da vesícula biliar.
Os tipos mais comuns de câncer de pâncreas são o denocarcinoma (o mais frequente e mais relacionado com o tabagismo) e os tumores das células das ilhotas pancreáticas.
Sintomas
Esta doença demora a apresentar sintomas, o que retarda e dificulta o diagnóstico. Quando eles aparecem, os mais comuns são:
- Icterícia;
- Dor abdominal que se irradia para as costas;
- Perda de apetite;
- Perda de peso;
- Cansaço;
- Anemia;
- Diabetes tipo 2.
Alguns desses sinais podem indicar que as células malignas já invadiram a corrente sanguínea e afetaram os órgãos vizinhos. Quando isso acontece, a doença já pode estar numa fase mais avançada e se torna mais resistente ao tratamento.
Diagnóstico
O diagnóstico do câncer de pâncreas leva em conta os sintomas e o resultado de exames laboratoriais (especialmente a dosagem de uma proteína específica no sangue) e de imagem. Existem casos em que é preciso realizar uma biópsia para ter certeza do quadro.
Tratamento
O tratamento pressupõe, sempre que possível, uma cirurgia para a retirada completa do tumor. Em pacientes cujos exames já mostraram metástases à distância ou estão em precário estado clínico, o tratamento indicado para obstrução é a colocação de endopróteses. A radioterapia e a quimioterapia, associadas ou não, podem ser utilizadas para controle da doença e alívio dos sintomas.
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