Hérnia Inguinal

Hérnia Inguinal é qualquer protrusão ou deslocamento do conteúdo abdominal por um orifício natural ou acidental. O termo “inguinal” indica que esse conteúdo passa pela parede abdominal na região da virilha. Ela pode ser bilateral, quando ocorre dos dois lados, ou unilateral, quando ocorre só de um lado. Ela também pode ser Direta, ocorre quando há um afrouxamento da musculatura ou Indireta, acontece quando o conteúdo abdominal passa para a bolsa escrotal por um ponto frágil, chamado anel herniário.
A hérnia inguinal pode ser congênita ou pode ser adquirida durante a vida, geralmente por uma fraqueza na musculatura do abdômen.
Situações mais comuns que levam ao enfraquecimento da musculatura e o desenvolvimentos da hérnia inguinal:
Idade acima de 50 anos, ser do sexo masculino, ser de raça branca; história familiar de hérnia inguinal, parto prematuro ou baixo peso ao nascimento, tosse crônica, constipação intestinal, histórico de cirurgia na parede abdominal, histórico de trauma abdominal, esforço físico com excesso de pressão intra-abdominal, obesidade, tabagismo e gravidez.
As hérnias não redutíveis são chamadas de hérnias encarceradas. As hérnias encarceradas são aquelas que têm o maior risco de sofrer estrangulamento, que é uma complicação que ocorre quando os tecidos ao redor causam uma compressão da base da porção herniada do intestino, provocando redução do aporte de sangue para esta região, o que pode levar à necrose do tecido.
Dor na região abdominal e um abalamento (como se fosse um caroço) na região da virilha são os principais sinais da hérnia inguinal.
O único tratamento definitivo para a hérnia inguinal é a correção cirúrgica, chamada de Herniorrafia ou Hernioplastia. Procedimento cirúrgico que pode ser feito por corte ou por laparoscopia.
O paciente costuma ser liberado no mesmo dia ou no dia seguinte após a cirurgia. Recomenda-se evitar esforços físicos pesados nos primeiros três meses de recuperação.
A única maneira de prevenir a hérnia inguinal é evitando forçar a musculatura abdominal, portanto, evitar exercícios físicos muito pesados e consumir fibras para facilitar a evacuação. Mesmo assim, isso não impede a ocorrência do problema, afinal, uma simples tosse já estimula os músculos abdominais.
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